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Assuntos e Exercícios
- 1. Acentuação Gráfica
- 2. Ortografia Oficial
- .............x / ch
- .............g / j
- .............c / ç / s / ss
- .............z / s
- .............ex / es
- .............sc
- .............c / qu
- .............o / u
- .............e / i
- 3. Análise Morfológica
- .............Artigo
- .............Substantivo
- .............Numeral
- .............Adjetivo
- .............Pronome
- .............Verbo
- .............Advérbio
- .............Conjunção
- .............Preposição
- .............Interjeição
- 4.1 Regência Nominal
- 4.2 Regência Verbal
- 5. Crase
- 6. Análise Sintática
- 7. Análise Semântica
- 8. Sinais de Pontuação
- 9.1 Concordância Nominal
- 9.2 Concordância Verbal
- 10. Tipologia Textual
- 11. Redação Oficial
- 12. Interpretação de Texto - Exercícios
- 13. Funções da Linguagem
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Concordância Verbal: Regras e Exemplos
Concordância Verbal
Caso 1:
Sujeito
simples
Regra geral:
O
verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.
Ela
foi ao cinema. (3ª pessoa, singular)
Nós
vamos ao cinema. (1ª pessoa, plural)
Casos especiais:
a)
Sujeito coletivo: O verbo concorda
com o coletivo.
A multidão gritou na arquibancada.
OBS:
Se o coletivo vier especificado ou modificado por adjunto adnominal, o verbo
pode ficar no singular ou ir para o plural.
A
multidão de
fãs gritou.
A
multidão de
fãs gritaram.
Uma
multidão de
pessoas saiu aos gritos.
Uma
multidão de
pessoas saíram aos gritos.
b)
Sujeito possui coletivos partitivos
(metade, a maior parte, grande parte, maioria, etc.): O verbo fica no singular (concordância
lógica) ou vai para o plural (concordância atrativa).
A
maioria dos alunos foi à
excursão.
A
maioria dos alunos foram à
excursão.
c)
Sujeito é pronome de tratamento: O
verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).
Vossa
Santidade esteve no Brasil.
Vossa
Alteza pediu silêncio.
Vossas
Altezas pediram silêncio.
d)
O sujeito é o pronome relativo <que>:
O verbo concorda com o antecedente do pronome.
Fui
eu que derramei o
café.
Fomos
nós que derramamos o
café.
OBS:
Com a expressão <um dos que>/<uma das que>, o verbo deve assumir a
forma plural, exceto quando a ação se refere a um só agente.
Você
é um dos que admiram os
escritores de novelas.
(Dos
que admiram novelas, ele é um.)
Ele
é um dos jogadores que foram expulsos.
(Dos
jogadores que foram expulsos, ele é um.)
Era
uma das suas filhas que namorava com ele.
(Namorava
com ele, uma das suas filhas.)
e)
O sujeito é o pronome relativo <quem>:
O verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do
pronome.
Fui
eu quem derramou o
café.
Fui
eu quem derramei o
café.
f) O sujeito é formado por locuções
pronominais (Alguns de nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc.):
Se o primeiro pronome estiver no singular, o verbo fica no singular. Se estiver
no plural, poderá concordar com o pronome interrogativo/indefinido ou com o
pronome pessoal (nós ou vós).
Algum
de nós o receberá.
Quais
de vós me punirão?
Quais
de vós me punireis?
Quais
de nós são capazes?
Quais
de nós somos capazes?
Vários
de nós propuseram sugestões inovadoras.
Vários
de nós propusemos sugestões
inovadoras.
OBS1:
Veja que a opção por uma ou outra forma indica a inclusão ou a exclusão do
emissor. Quando alguém diz ou escreve "Alguns de nós sabíamos de tudo e
nada fizemos", esta pessoa está se incluindo no grupo dos omissos. Isso
não ocorre quando alguém diz ou escreve "Alguns de nós sabiam de tudo e
nada fizeram.", frase que soa como uma denúncia.
g)
O sujeito é formado de nomes no plural:
Se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará no singular. Caso
venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo.
Estados Unidos
é uma nação poderosa.
Os Estados Unidos
são a maior potência mundial.
h)
O sujeito é formado por expressões
aproximativas: mais de um, menos de dois, cerca de..., etc.: O verbo
concorda com o numeral.
Mais
de um aluno não compareceu à
aula.
Mais
de cinco alunos não compareceram
à aula.
OBS:
No caso da referida expressão aparecer repetida ou associada a um verbo que
exprime reciprocidade, o verbo necessariamente deverá permanecer no plural:
Mais de um
aluno, mais de um professor contribuíram.
Mais de um
formando se abraçaram na formatura.
i)
O sujeito tem por núcleo a palavra gente (sentido coletivo) - o verbo poderá
ser usado no singular ou plural, se este vier afastado do substantivo.
A
gente da cidade, temendo a violência
da rua, permanece em casa.
A
gente da cidade, temendo a violência
da rua, permanecem em casa.
j)
Quando os núcleos do sujeito são unidos
por "com": O verbo pode ficar no singular ou no plural. No plural,
os núcleos recebem um mesmo grau de importância e a palavra <com> tem
sentido muito próximo ao de <e>. Para enfatizar o primeiro elemento,
usa-se o singular.
O governador com o secretariado
traçaram os planos.
O governador com o secretariado
traçou os planos.
Caso 2:
Sujeito
composto.
Regra geral:
O verbo vai para o plural.
João
e Maria foram passear no
bosque.
Casos especiais:
a)
Os núcleos do sujeito são constituídos
de pessoas gramaticais diferentes: O verbo ficará no plural seguindo-se a
ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Eu
(1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos
tornaremos amigos. (O verbo ficou na 1ª pessoa do plural porque esta tem
prioridade sob a 3ª.)
Tu
(2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos
tornareis amigos. (O verbo ficou na 2ª pessoa do plural porque esta tem
prioridade sob a 3ª.)
OBS1:
No segundo exemplo, também é aceita a concordância do verbo com a terceira
pessoa.
Tu
e ele se tornarão amigos. (3ª
pessoa do plural)
OBS2:
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com
o núcleo mais próximo do verbo.
Iremos
eu e minhas amigas.
Irei
eu e minhas amigas.
b)
Os núcleos do sujeito estão coordenados
assindeticamente ou ligados por <e>: O verbo concordará com os dois
núcleos.
A
jovem e a sua amiga seguiram a pé.
OBS1:
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o
núcleo mais próximo do verbo.
Seguiria
a pé a jovem e a sua amiga.
OBS2:
Quando ocorre ideia de reciprocidade, no entanto, a concordância é feita
obrigatoriamente no plural.
Abraçaram-se vencedor e vencido.
Ofenderam-se
o jogador e o árbitro.
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos ou
semelhantes e estão no singular: O verbo poderá ficar no plural
(concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).
A
angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar.
A
angústia e ansiedade não o ajudava a se concentrar.
d)
Quando há gradação entre os núcleos: O verbo pode concordar com todos os
núcleos (lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo (concordância atrativa).
Uma
palavra, um gesto, um olhar bastavam.
Uma
palavra, um gesto, um olhar bastava.
e)
Quando os sujeitos forem resumidos por:
nada, tudo, ninguém, etc.: O verbo concordará com o aposto resumidor.
Os
pedidos, as súplicas, o desespero, nada
o comoveu.
f)
Quando o sujeito for constituído pelas
expressões: um e outro, nem um nem outro: O verbo poderá ficar no singular
ou no plural.
Um
e outro já veio.
Um
e outro já vieram.
g)
Quando os núcleos do sujeito composto
são unidos por <ou> ou <nem>: O verbo deverá ficar no plural se
a declaração contida no predicado puder ser atribuída a todos os núcleos.
Drummond
ou
Bandeira representam a
essência da poesia brasileira.
Nem
o professor nem o aluno acertaram a resposta.
OBS:
Se os núcleos forem excludentes o verbo deve ficar no singular. Em caso de
retificação, deve concordar com o mais próximo.
Você ou
ele será escolhido.
O
ladrão ou
os ladrões não deixaram
vestígio.
h)
Quando os sujeitos estiverem ligados
pelas séries correlativas (tanto... como/ assim... como/ não só... mas também,
etc.): O que comumente ocorre é o verbo ir para o plural, embora o singular
seja aceitável se os núcleos estiverem no singular.
Tanto Erundina quanto Collor
perderam as eleições municipais em São Paulo.
Tanto Erundina quanto Collor
perdeu as eleições municipais em São Paulo.
Caso 3:
Sujeito
oracional
Quando
o sujeito é uma oração subordinada substantiva subjetiva, o verbo da oração
principal fica na 3ª pessoa do singular.
Ainda
falta dar os últimos retoques na
pintura.
(Dica:
Para saber se é o caso, substitua a oração subordinada por ISSO: “Ainda falta
ISSO”. Percebe-se facilmente que ISSO é o sujeito do verbo faltar.)
Caso 4:
O verbo
e a partícula <SE>
a)
Quando é índice de indeterminação do sujeito:
Quando índice de indeterminação do sujeito, o <se> acompanha os
verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação, os quais
obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular.
Precisa-se de governantes interessados em
civilizar o país.
Confia-se em teses absurdas.
Era-se mais feliz no passado.
b)
Quando é partícula apassivadora: Quando
pronome apassivador, o <se> acompanha verbos transitivos diretos (e alguns
poucos indiretos) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve
concordar com o sujeito da oração.
Construiu-se
um posto de saúde.
Construíram-se
novos postos de saúde.
Não
se pouparam esforços para
despoluir o rio.
Não
se poupou esforço para
despoluir o rio.
Caso 5:
Verbos
impessoais
São
aqueles que não possuem sujeito. Uma vez que os verbos flexionam-se para
concordar com o sujeito, então estes verbos ficam sempre na 3ª pessoa do
singular.
·
Haver no
sentido de existir;
·
Fazer indicando
tempo;
·
Aqueles que
indicam fenômenos da natureza.
Havia
sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos
que ele havia parado de estudar.
Choveu
granizos ontem.
OBS:
Em locução verbal nos casos acima, o verbo auxiliar herda esta impessoalidade.
Lembre-se que o verbo existir não faz parte da regra:
Vai
fazer quinze
anos que ele parou de estudar.
Deve
haver indícios de fraude.
Pode
ter havido casos semelhantes.
Existem
sérios problemas na cidade.
Devem
existir problemas na cidade.
Caso 6:
Verbos
dar, bater e soar
Quando
usados na indicação de horas, possuem sujeito (relógio, hora, horas,
badaladas...), e com ele devem concordar.
O
relógio deu duas horas.
Deu
uma hora no relógio da estação.
Deram
duas horas no relógio da estação.
O
sino da igreja bateu cinco
badaladas.
Bateram
cinco badaladas no sino da igreja.
Soaram
dez badaladas no relógio da escola.
Caso 7:
A locução
"Haja Vista"
A locução “haja vista” admite duas construções.
A expressão fica invariável ou o
verbo haver pode variar (desde que não seguido de preposição), considerando-se
o termo seguinte como sujeito.
Haja
vista as lições dadas por ele.
Haja
vista aos fatos explicados por esta
teoria.
Hajam
vista os exemplos de sua dedicação.
OBS:
“Haja visto” só existe como forma verbal quando equivalente a “tenha visto”:
O
caseiro poderá testemunhar caso ele realmente haja visto o crime.
Caso 8:
A expressão
"Em que Pese"
Na expressão “em que pese”, o verbo “pesar”
permanece invariável quando se tratar de pessoa ou concorda com o sujeito
quando se tratar de coisa.
Em que pese aos governistas,
votaremos contra.
Em que pesem as suas
contradições, a melhor tese ainda é a dele.
Caso 9)
Porcentagem
+ substantivo
a)
Porcentagem + Substantivo, sem modificador da porcentagem: Facultativamente o
verbo poderá concordar com o número referente à porcentagem ou com o
substantivo.
1%
da turma estuda muito.
1%
dos alunos estuda / estudam muito.
10%
da turma estuda / estudam muito.
10%
dos alunos estudam muito.
b)
Porcentagem + Substantivo, com modificador da porcentagem: O verbo concordará
com o modificador, que pode ser pronome demonstrativo, pronome possessivo,
artigo, etc.
Os
10% da turma estudam muito.
Aquele
1% dos alunos estuda mais.
c)
Mais de, menos de, cerca de, perto de,
antes da porcentagem: O verbo concordará apenas com o número referente à
porcentagem, mesmo que haja elemento modificador.
Mais
de 1% dos alunos estuda
muito.
Menos
de 10% da turma estudam
muito.
OBS:
Caso o verbo apareça anteposto à expressão de porcentagem, esse deverá
concordar com o numeral:
Aprovaram
a decisão da diretoria 50% dos
funcionários.
Caso 10:
Concordância
com o verbo ser:
a)
Quando, em predicados nominais, o
sujeito for representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto, isso, aquilo:
O verbo <ser> ou <parecer> concordarão com o predicativo.
Tudo
são flores.
Aquilo
parecem ilusões.
OBS:
Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo.
Aquilo
é sonhos vãos.
b)
O verbo ser concordará com o predicativo quando o sujeito for os pronomes
interrogativos <que> ou <quem>.
Que
são gametas?
Quem
foram os escolhidos?
c)
Em indicações de horas, datas, tempo, distância: A concordância será feita com
a expressão numérica.
São
nove horas.
É
uma hora.
OBS:
Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias, pois subentende-se a
palavra dia.
Hoje
são 24 de outubro.
Hoje
é (dia) 24 de outubro.
d)
Quando o sujeito ou predicativo da oração for pronome pessoal, a concordância
se dará com o pronome.
Esse
cara sou eu.
OBS:
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será
com o que aparece primeiro, considerando o sujeito da oração.
Eu
não sou tu.
e)
Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é menos de, junto a especificações
de preço, peso, quantidade, distância e etc.: O verbo fica sempre no singular.
Cento
e cinquenta é pouco.
Cem
metros é muito.
f)
Nas expressões do tipo: ser preciso, ser necessário, ser bom, o verbo e o
adjetivo podem ficar invariáveis (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no
masculino singular) ou concordar com o sujeito posposto.
É
necessário aqueles materiais.
São
necessários aqueles materiais.
Caso 11:
O Verbo
"Parecer"
Em
orações desenvolvidas, o verbo parecer fica no singular.
As
paredes parece que têm ouvidos.
(Parece
que as paredes têm ouvidos.)
Quando
seguido de infinitivo, admite duas concordâncias:
a)
O verbo parecer varia e não se flexiona o infinitivo.
Alguns
colegas pareciam chorar
naquele momento.
b)
O verbo parecer não varia e o infinitivo sofre flexão.
Alguns
colegas parecia chorarem
naquele momento.
OBS:
A primeira construção é considerada corrente, enquanto a segunda, literária.
Caso 12:
Concordância
com o infinitivo
O infinitivo é a forma nominal
do verbo e pode apresentar-se flexionado e não flexionado. O estudo do
infinitivo na Língua Portuguesa é bastante complexo, já que, em alguns casos,
ele deve ser flexionado, em outros, ele pode ser flexionado, e em outros ainda
ele não se flexiona.
Exemplo de como flexionar o
infinitivo do verbo cantar:
Era para eu cantar
Era para tu cantares
Era para ele cantar
Era para nós cantarmos
Era para vós cantardes
Era para eles cantarem
a)
Não se flexiona o infinitivo:
I)
Não se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome pessoal
oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes).
Esperei-as chegar.
II)
Quando o infinitivo não se referir a sujeito algum
Navegar
é preciso, viver não é preciso.
Querer
é poder.
Fumar
prejudica a saúde.
É
proibido colar cartazes neste muro.
É
preciso lutar contra as drogas.
Vale
a pena ter fé e esperança sempre.
III)
Infinitivo com valor de imperativo (ordem, pedido, conselho, apelo):
Soldados,
recuar!
IV)
Como verbo principal de locução verbal:
Os
alunos podem sair
mais cedo hoje. (O verbo sair é o principal da locução "podem sair").
Eles
não podem fazer
isso! (O verbo fazer é o principal da locução "podem fazer").
OBS: Quando
o verbo auxiliar estiver afastado ou oculto, a flexão do infinitivo do
verbo principal da locução é facultativa:
Não devemos, depois de
tudo, duvidar e reclamar dela.
Não
devemos, depois
de tudo, duvidarmos e reclamarmos dela.
V)
Quando fizer rerência a gerúndio:
As
peças estavam estragadas, devendo ser
substituídas.
Começaram
as inscrições, podendo os candidatos dirigir-se à
sala
b)
Flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo:
I)
Quando o sujeito for diferente de pronome átono, estiver evidente e determinante de verbo não acusativo:
Não
é necessário vocês chegarem mais cedo.
II)
Quando se quiser indeterminar o sujeito (utilizando a terceira pessoa do
plural);
Faço
isso para (eu) não me achar inútil.
Faço
isso para não me acharem
inútil.
III)
Quando o infinitivo é o sujeito:
O
morrerem pela pátria é sina
de alguns soldados.
IV)
Quando o sujeito do verbo no infinitivo for diferente do sujeito do
verbo da outra oração.
Meninos,
vejo estarem atrasados mais
uma vez. (O sujeito “vocês” do infinitivo “estar”é diferente do sujeito “eu” do
verbo “ver” na outra oração.)
Falei
a eles sobre a vontade de deixarmos o time. (O sujeito “nós” do
infinitivo “deixar” é diferente do sujeito “eu” do verbo “ver” na outra oração.)
V)
Quando o verbo for de ligação ou estiver na voz passiva:
Elas
tiveram que suar muito para se tornarem
campeãs.
O
porta-voz disse que as medidas a serem
tomadas contra o terror serão rigorosas.
VI)
Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação.
Fizemos
os adversários se cumprimentarem com gentileza.
Deixem
os namorados beijarem-se como quiserem.
c)
Flexão opcional: Quando possível, a escolha do infinitivo flexionado é
feita sempre que se quer enfatizar o agente (sujeito) da ação expressa pelo
verbo.
I)
Se o sujeito do verbo no infinitivo for o mesmo do verbo da outra oração,
a flexão do infinitivo não é necessária. Não é, porém, proibida. (Alguns
gramáticos consideram que não deve haver flexão).
Os
escoteiros chamaram os chefes para apresentar o relatório.
Os
escoteiros chamaram os chefes para apresentarem o relatório.
(O
sujeito de ambos os verbos “chamar” e “apresentar” é o mesmo: os escoteiros.)
(tu)
Lerás o texto antes de (tu) responder.
(tu)
Lerás o texto antes de (tu) responderes.
Para
estudar, estaremos sempre dispostos.
Para
estudarmos, estaremos sempre
dispostos.
II)
Não sendo claro o sujeito, pode-se flexionar o infinitivo quando for preciso
evitar ambiguidade:
Está
na hora de começarmos o
trabalho. (nós)
Está
na hora de começar o trabalho. (Quem? eu, você, ele, nós?)
O
presidente liberou os seus ministros para subirem no palanque. (para os ministros subirem)
O
presidente liberou os seus ministros para subir no palanque. (para o
presidente subir)
III)
Caso de Sujeito Acusativo: Quando um verbo no infinitivo ou no gerúndio tiver a
ação dependente de verbo causativo (mandar, fazer, deixar, etc.) ou quando
tiver a ação recebida por verbo sensitivo (ver, ouvir, sentir, etc.), seu
sujeito será denominado de sujeito acusativo. Ter a ação dependente de outro
verbo significa que a ação só ocorre porque outra ocorreu anteriormente. Constatado
o sujeito acusativo, se for representado por pronome oblíquo átono (me,
te, se, o, as, nos...) a concordância é na 3º pessoa do singular,
obrigatoriamente; caso contrário, sendo ele um substantivo plural, a
concordância é opcional.
Mandei
os garotos sair.
Mandei
os garotos saírem.
(flexão opcional)
Verbo
causativo: mandar;
Verbo
dependente: sair;
Sujeito
acusativo: substantivo “garotos”;
Mandei-os
sair de lá. (não flexiona)
Verbo
causativo: mandar;
Verbo
dependente: sair;
Sujeito
acusativo: pronome oblíquo “os”;
Sentimos
(ou vimos, ou ouvimos) os colegas vacilar nos debates.
Sentimos
(ou vimos, ou ouvimos) os colegas vacilarem nos debates.
Verbo
sensitivo: Sentir (ou ver, ou ouvir);
Verbo
dependente: vacilar;
Sujeito
acusativo: substantivo “colegas”;
d)
Preposição + Infinitivo:
I)
Será não flexionado quando ocorrer locução verbal onde a ligação com o verbo
auxiliar ocorrer por meio de preposição:
Acabamos de fazer os
exercícios.
II)
Será não flexionado quando houver a combinação ADJETIVO +
PREPOSIÇÃO + INFINITIVO:
São
casos difíceis de solucionar.
III)
Não se flexiona o infinitivo precedido de preposição com valor de gerúndio.
(Nós)
Passamos horas a comentar o
filme. (comentando)
IV)
Não se flexiona o infinitivo com preposição que apareça depois de um verbo na
voz passiva:
Os
jornalistas foram forçados a sair da sala.
As
pessoas eram obrigadas a esperar em fila.
V)
Depois da combinação ao, o infinitivo varia obrigatoriamente:
Ao
entrarmos, encontramos o
João.
Ao
derreterem-se, as amostras do
gelo deixaram sedimentos.
VI)
A variação será obrigatória se o verbo for pronominal ou se exprimir
reciprocidade ou reflexibilidade de ação:
Gastamos
duas horas para nos dirigirmos para lá.
Eles
relutaram muito para
se cumprimentarem.
Foram
ao cabeleireiro a fim de
se pentearem.
VII)
Nos demais casos é opcional flexionar ou não.
O
rapaz ajudava as garotas a
superar suas dificuldades em Matemática.
O
rapaz ajudava as garotas a
superarem suas dificuldades em Matemática.
Para
chegar aqui, gastamos duas horas.
Para
chegarmos aqui, gastamos duas
horas.
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37 comentários:
Espetacular.Percebe-se o domínio e a clareza pela exposição do trabalho. Parabéns.
Parabéns pelo conteúdo, estou estudando para um concurso através dele!
Depois dessa, minha professora vai gozar com o meu conhecimento ;u;
Muito bom!! Muito útil. Parabéns e muito obrigada, tirou minha dúvida.
Quem humano consegue memorizar tudo isso? ... e o pior de tudo.. O Quem humano já morreu.
Quero ver o caboclo que consegue.
precisa de gravar essa '' porcaria'' toda? ava vai tom... n... c;....
mds quem vai conseguir ler isso tudo? to fazendo um trabalho e n vou copiar tudo isso!!!!
queria q tivesse bem resumido,pq n da pra memoriar e copiar tudo isso PQP
Caramba, muito incrível todos os artigos, eu estava me matando pra entender em outros sites e videos, aqui parece que flui.
Gostei bastante!!! Parabéns pelo material!!!
muito bom o site tirei 10
Por favor, alguém poderia me responder se está correta ou incorreta a concordância nominal/verbal da seguinte frase e se possível fundamentar :
Algumas decisões, atitudes ou desejos do passado podem ser abandonadas em função dos novos objetivos.
Obrigada.
tirou minha duvida, obrigada
Muito bom mesmo! Incrível, está tudo tão explícito
muito bom, gostei de mais muito abrigado,
Realmente é muito conteúdo!! e as explicações são ótimas.
Vcs vão a minha formatura?
Qual é o sentido verbal nesta frase?
varios anonimos here
Excelente!! Estava precisando de conteúdo claro...perfeito, tem tudo que preciso...agora é só estudar...imprimir alguns lembretes e colar pela casa..uhuh
Moisés nossa língua portuguesa e muito gostosa de se apreender.
vou gabaritar essa prova
Era uma das suas filhas que namorava com ele. Nesse caso namorar e VTD e não admite preposição. Alguém pode verificar isso?
Seu site é muito educativo e extremamente útil.
Ajuda-me a esclarecer algumas dúvidas quanto a gramática da nossa língua.
Sou professor de inglês e fico estupefato quanto a diferença simplística do Inglês em relação ao Português, à respeito da gramática normativa.
Parabéns pra vocês.
Agradeço pelo comentário!
Maior simplicidade do lado do Inglês e maior capacidade de expressão do lado do Português.
te odeio professora de portugues por me fazer copiar tudo isso
Site muito bom, conteúdo excelente, mas, cá comigo, acho que aprenderei português na íntegra quando eu fizer um curso de graduação, rs... Meu! É muita coisa que tem nessa língua, e que eu nem imaginava!
Parabéns! Maravilha! Amei a maneira fácil,descomplicada e objetiva,com uma linguagem acessível nota mil! Porque não tem outra nota maior para lhe dar. Simplesmente ameiiiiiii!
gosto muito desse site para os estudos de português para concursos públicos. me auxiliam muito.é bem auto-explicativo, e os exemplos são legais. parabéns aos organizadores.
Na observação do ítem G do caso 2 diz que se os núcleos forem excludentes o verbo deverá ficar no singular. E se os núcleos estiverem no plural, tipo:
Os ladrões ou os policiais (Ganhar, no futuro do prezente) a guerra.
Os samurais ou o ninja (Sair, no futuro) (vitorioso).
O ninja ou os samurais (sair, no futuro) (derrotado).
nesses casos posso fazer concordar com o mais próximo?
No ítem F do caso 10 diz o seguinte:
Nas expressões do tipo: ser preciso, ser necessário, ser bom, o verbo e o adjetivo podem ficar invariáveis (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no masculino singular) ou concordar com o sujeito posposto.
É necessário aqueles materiais.
São necessários aqueles materiais.
Mas no caso 7 de concordância nominal diz:
a) Quando o sujeito for tomado em sua generalidade, sem qualquer determinante, o verbo ser - ou qualquer outro verbo de ligação - ficará no singular, e o predicativo do sujeito no masculino, singular.
Maçã é bom para a saúde.
Cerveja é bom para os rins.
É preciso cautela.
É proibido entrada.
b) Quando há determinação do sujeito, a concordância efetua-se normalmente:
É proibida a entrada de homens no banheiro feminino.
Estas bebidas são boas para os rins.
Não há contradição? Quando há determinação posso ou não manter a expressão invariável? (frase em questão, "É necessário aqueles materiais".
Obg, estou amando o Blog.
excelente, a explicação!
me ajudou muito...
Muito TOP.
Só existem dois tipos de educadores, os que complicam e os de discomplicam !
Ai to gosando ate agora ai infia ai aregasa minha perereca vai meu wats 981048435
Nosa vc parese ter o pal grande em vem mete na minha buseta vai vem ewcuta o jemido da pa*******
Um ja gosou 2 veses
Uiiiiii e muito groso eu faso boquete 10 veses emfio tudo na minha boca a sua mulher nao fais iso ne ela yem nojo de vc ven pra mim seo gostosolooooo
Muitp bom o material! Obrigada!
E parabéns pelo blog!
Muito bom, estou estudando e me ajudou muito principalmente com os exemplos para cada regra !!
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