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Assuntos e Exercícios
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Emprego das Classes: Conjunção
Conjunção:
Do latim conjunctio (união). É o
termo invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes da mesma
oração.
Antes de explicar as conjunções é
preciso entender a composição de períodos. Período simples é uma oração que
possui apenas um verbo.
O período composto é formado por duas ou mais orações, possuindo dois ou
mais verbos.
(1)
Hoje irei à
praia.
(Período
Simples, 1 oração)
(2)
Hoje irei à
praia, relaxarei
e
voltarei
bronzeado.
(Período
Composto, 3 orações independentes)
(3)
Hoje irei à
praia se
fizer
sol.
(Período
Composto, 2 orações – 1 independente e uma subordinada)
Há dois tipos de relações que podem se
estabelecer entre as orações de um período composto: coordenação ou subordinação.
Orações coordenadas são independentes,
isto é, podem existir de forma independente das outras. Por exemplo, o exemplo
2 pode ser dividido em três orações isoladas:
(2.1)
Hoje irei à
praia.
(2.2)
Relaxarei.
(2.3)
Voltarei
bronzeado.
As orações podem estar coordenadas com
ou sem o uso de um termo conector de orações (conjunção).
Quando não há conjunção, a coordenação é <assindética> e quando
está presente, trata-se de coordenação <sindética>. No exemplo 2, as duas
primeiras orações estão coordenadas assindeticamente, enquanto a segunda e a
terceira estão sindeticamente coordenadas pela conjunção [ e
], classificada como conjunção coordenativa.
Ao contrário das orações coordenadas,
as orações subordinadas são aquelas que não podem existir de forma
independente, de modo que dependem da existência de uma oração principal.
No exemplo 3, podemos perceber que uma das orações não pode existir sem a sua
principal:
(3.1)
Hoje irei à
praia. (oração principal – independente)
(3.2)
Se
fizer
sol. (o que acontece se fizer sol? Falta sentido)
Quando uma oração depende da existência
de outra, é chamada de oração subordinada, como a oração 3.2.
Uma oração subordinada se liga a uma oração principal por meio do uso de um
conector de orações – conjunção.
No exemplo acima, a conjunção se estabelece esta
relação, logo é classificada como conjunção subordinativa.
Obs:
Quando as conjunções são formadas por mais de um termo, são chamadas de locuções conjuntivas.
Conjunções Coordenativas
As conjunções que unem as orações
coordenadas são classificadas em cinco tipos. Estas conjunções ligam as orações
das seguintes formas:
Aditiva:
A segunda
oração (ou termo) é adicionada à primeira.
Ela é bonita e
gostosa.
Não sou bonito nem
sou rico.
Gosto de comer legumes mas também de comer frutas.
Outras:
como também, bem como, etc..
Adversativa:
A segunda
oração é uma ressalva à primeira.
Ela é bonita, mas
é chata.
Não sou rico; tenho, porém,
capacidade para ser.
Gosto de comer legumes, no entanto odeio brócolis.
Outras:
todavia,
contudo,
entretanto, etc.
Alternativa:
A segunda
oração é uma alternativa à primeira.
Prefere namorar homens ou
namorar mulheres?
Com essa sorte, ou
é muito bonito, ou é rico.
Come tudo, quer
seja legume, quer seja carne.
Ora
diz uma coisa, ora diz outra.
Outras:
nem...nem, talvez...talvez etc.
Conclusiva:
A segunda
oração é uma conclusão da primeira.
Sou rico, logo
sou pelo menos simpático.
Prefere namorar as inteligentes; é, pois,
inteligente também.
Come tudo, por conseguinte
também come brócolis.
Outras:
portanto, assim, por isso,
por consequência
etc.
Explicativa:
A segunda
oração é uma explicação para a primeira.
Deixei de ser feio, porque
fiquei rico.
Prefere namorar as inteligentes, pois
inteligente também é.
Come tudo, porquanto tem
muita fome.
Espere um pouco, que
ela já vai subir.
Outras:
visto que, já que.
Conjunções Subordinativas Adverbiais
As conjunções subordinativas introduzem
orações subordinadas adverbiais, exprimindo, portanto, várias circunstâncias
relacionadas ao advérbio. Analisemos, pois, como são classificadas:
Causais: introduzem uma oração que é causa da
ocorrência da oração principal.
Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
Como não se interessa por arte, desistiu do
curso.
Outras: que,
porquanto, pois que, visto que, uma vez que, já que, desde que etc.
Concessivas: introduzem uma oração que expressa
uma ressalva à oração principal.
Fomos visitá-lo embora fosse
tarde.
Conquanto amava, não era amado.
Eu não desistirei mesmo que todos me abandonem.
Outras: ainda que, apesar de que,
se bem que, por mais que, posto que etc.
Condicionais: introduzem uma oração que indica a
hipótese ou a condição para ocorrência da principal.
Se precisar de minha ajuda, telefone-me.
Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja
algum negócio muito urgente.
Outras: caso,
contanto que, salvo se, desde que, a menos que, sem que etc.
Conformativas: introduzem uma oração em que se
exprime a conformidade de um fato com outro.
O passeio ocorreu conforme havíamos planejado.
Eu fiz como
ordenado.
Arrume a exposição segundo as ordens do professor.
Outras: consoante, etc.
Finais: introduzem uma oração que expressa a
finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal.
Toque o sinal para que todos
entrem no salão.
Aproxime-se a fim de que possamos
vê-lo melhor.
Outras: que,
para que, a fim de que, porque (= para que) etc.
Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato
relacionado proporcionalmente à ocorrência da principal.
O preço fica mais caro à medida que os
produtos escasseiam.
Quanto mais reclamava
menos atenção recebia.
Outras: à medida que, à proporção que,
ao passo que e as combinações quanto mais...(mais/menos),
quanto menos... (mais/menos) etc.
Temporais: introduzem uma oração que acrescenta
uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.
A briga começou assim que saímos
da festa.
A cidade ficou mais triste depois que ele
partiu.
Outras: quando,
enquanto, antes que, logo que, todas as vezes que,
desde que, sempre que, agora que, mal (= assim
que) etc.
Comparativas: introduzem uma oração que expressa
ideia de comparação com referência à oração principal.
O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.
Vamos fazer como
os cachorros (fazem).
Ele é preguiçoso tal qual o
irmão (é).
Outras: assim como, tal como, como se, (tão)...como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, que nem, mais/menos...que etc.
Consecutivas: introduzem uma oração que expressa consequência
da principal.
A dor era tanta que a moça desmaiou.
Estudou excessivamente, de modo que ficou louco.
Outras: de
sorte que, de forma que, de jeito que, sem que
(= de modo que não), que (tendo como
antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto,
tamanho), etc.
Conjunções Subordinativas Integrantes
Introduzem uma oração - chamada de
substantiva - que pode exercer as mesmas funções dos substantivos: sujeito,
objeto direto, predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto e
complemento nominal de outra oração. As conjunções subordinativas integrantes são:
que: usa-se
quando o verbo exprime uma certeza.
se: usa-se quando o verbo exprime
uma possibilidade.
Afirmo que sou
inteligente. (Afirmo ISSO)
Espero que você
não demore. (Espero ISSO)
Não
sei se existe céu ou inferno.
(Não sei ISSO)
Uma forma de identificar o se e
o que sendo
empregados como conjunção integrante é substituí-los por "ISSO",
conforme os exemplos acima.
OBS: O que define a classificação de uma
conjunção é o sentido com que esta é empregada.
Estudou muito e
não foi aprovado.
(e = mas = conjunção adversativa)
Esfrega que esfrega,
mas a mancha não sai.
(que = e = conjunção aditiva)
Diga-lhe que não
irei.
(que = ISSO = conjunção integrante)
Onde estavas, que não
te vi?
(que = de modo que = conjunção consecutiva)
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23 comentários:
Tá fácil até pra quem tá no 6* ano igual eu. Eu entendi e tirei 9.5 nessa matéria de português. Vlw. Eu sou a Karen Silvano e esse é meu comentário. Estou no 6* ano da escola e entendi muito bem.
Excelente explicação. Realmente para identificar o tipo de conjunção na frase, deve-se atentar ao sentido.
Show de Bola!
Adorei as explicações desse site.
Obrigada.
Feminista de mimimi até aqui ?
Sua explicação está muito boa,obrigada por me fazer entender mais a matéria.
Concordo que os exemplos são de péssimo gosto. Tirando isso, o resto é perfeito. Obrigado
Muito boa as explicações me ajudaram muito! E só um comentário básico em relação a estes exemplos que geraram essa polêmica, acredito que o que motivou o criador destes exemplos é a metodologia dos mesmos, ou seja para chamar a atenção de quem estuda, portanto não é nada pessoal ou estereotipado, mas somente a mesma metodologia usada em cursinhos como o uso de palavrões no mesmo, um exemplo típico disso "...Que a soma dos catetos é igual a PORRA da Hipotenusa...", ou seja gravamos aquilo que nós chama atenção aquilo que impacta no que estamos por aprender, e vocês que estão estudando deveriam agradecer em vez de reclamar porque é com metodologias dessas que tantos alunos tiram primeiros lugares em Concursos, Vestibulares, e outros.
Excelente explicação, em todos os sites que visitei não vi um tão completo quanto esse. Sobre os exemplos, seu eu não tivesse lidos os comentário nem teria percebido tamanha polêmica, isso só da a entender que a pessoa tem a mente fraca e não focar no objetivo das questões. Na verdade, isso me parece um método de mudar teu foco, ou seja, em vez de prestar a atenção no objetivo do exercício, se deixa levar pelo enunciado. Ai leva bomba em concurso e não sabe por que
Adorei a explicação!!! E adorei mais ainda esse comentário anterior.. É impressionante como tem pessoas hoje em dia que ficam na internet, procurando duplo sentido em tudo, procurando formas de fazer intrigas, colocam tudo como preconceito, racismo, feminismo, machismo, rótulos... Aff... Na minha opnião são pessoas mal humoradas, mal amadas, mal entendidas, mal informadas e por fim, necessitadas de atenção!! O objetivo aqui, é estudar e passar em um concurso e não gerar polêmica.
Muito bom!
Muito bom!
Gostei lembre coisa que eu estudei muito tempo, no 1 grau.
Por gentileza; Articulação, Coesão interfrásica e conjunção são a mesma coisa, que permitem a ligação / articulação das frases ??
Estou em dúvida nestes assuntos.
no aguardo e desde já obrigada
Por favor, verifique os exemplos:
- O autor levou um pé na bunda de sua mulher, portanto está todo desaforado nos exemplos.(conjunção coordenativa conclusiva)
- O ego masculino é muito frágil, visto que não suporta rejeição. (conjunção coordenativa explicativa)
Correto?
Ótimo o conteúdo! Uma ótima revisão para concursos e para aprofundar nossos conhecimentos.
show o site, aprendi bastante e recomendarei
Tô gostando!
Não tinha entendido muito bem quando estudei pelo livro, mas agora deu uma clareada melhor nas ideias.
Boa tarde! Muito boa a explicação.
A pessoa está com um bom material, de graça, e vem com onda de feminismo. Achou ruim, monta seu próprio exemplo porra.
Boas explicações! Mas acho que deveria ter mais exemplos de conjunções menos usadas, logo gosto de cair em concursos.
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